Líbano, um país debaixo das Cinzas


Por Fernando Augusto Bento












Massacrados pela guerra, do terror, os libaneses fogem para as fronteiras de seu país em busca de nova vida, após a destruiçăo.














Guerra, destruiçăo, morte e fome, săo os sinônimos mais reais para traduzir o que vive a populaçăo libanesa. Tudo teve inicio quando militantes do Hezbollah, (grupo terrorista libanęs), emboscou e matou oito soldados israelenses, deixando refém mais dois. Para deter esse grupo terrorista, Israel atacou o Líbano, resultando na maior destruiçăo bélica desde 1982, quando o mesmo exército israelense invadiu o Líbano para libertarem cristăos.O Líbano era tido antes da destruiçăo, como a suíça do oriente, pois tinha perspectivas de ser uma naçăo prospera, no ramo dos negócios e turismo. Hoje só restou, poeira e centenas de entulhos para ser jogado fora. Mas uma vez o libanęs tenta se levantar das cinzas do pós-guerra.Os cristăos também sofreram baixas nesta triste batalha sem vencedores.



De olho na guerra



Israel do mesmo modo que em 1982, se defende. Agora foi por causa dos hezbollah – terroristas xiitas do Líbano. Outra vez, a guerra fez vitima civil, em busca do ideal da paz, de um oriente médio sem terroristas. Nos dias 12 de julho desde anos Israel atacou o Líbano, numa tentativa por hora sem sucesso. A investida agora foi para acabar com Hezbollah. Vira e mexe o tricípite poderio dos EUA, ONU – Organizaçăo das Naçőes Unidas e Israel tentam coagir os grupos terroristas que infectam o oriente médio. O ódio religioso e a busca insana de poder culminaram em centenas de mortes e deixou o Líbano, como se fosse um país fantasmas.

Beirute a capital foi novamente despedaçada, seus habitantes se tornaram peregrinos, cerca de 1 milhăo de pessoas se encontram desabrigadas sem esperança, as únicas chances vęem das organizaçőes, năo governamentais, isto quando năo săo parados pelo exército israelense. Fumaça e cheiro de morte infecta os bairros de Beirute, os mais atacados pela força aérea judia, săo onde possivelmente estăo escondidos os integrantes do Hezbollah. Daí vem, a pergunta mais feita a respeito do oriente médio. Quando essa guerra vai acabar? A resposta é simples. Năo acaba.”A guerra entre Israel e o hezbollah e mais do que briga de vizinhos. Envolve os interesses de outros paises da regiăo e até as superpotęncias e mais do que ódio religioso de (primos)”, analisa Diogo Schelp – jornalista de intenacional da editora abril .

O mal da guerra do Líbano faz traumas em brasileiro que passavam férias no país, pois no hemisfério norte é verăo.”Larguei a minha vida no Líbano em 1979, năo quero mais ver guerra e nem mortos na minha frente, eu tenho trauma de guerra”, afirmou a libanesa naturalizada brasileira Yvette Zarmik Achkharian. Alguns especialistas vęem o Líbano, tendo em si mesmo um regime político muito frágil, onde os membros do sistema político: o presidente tem que ser cristăo maronita, o primeiro ministro tem que ser mulçumano sunita, e, um porta voz do parlamento, tem de ser mulçumano xiita. Toda essa mistura política e religiosa fermenta a epicentro da crise do governo libanęs de năo tem sucumbido o Hezbollah, Israel avisara, mas o governo libanęs năo possuía forças para detęm os terroristas.

Num país onde năo há forças militares para deterem terroristas, as chances de neutralizar a força do Hezbollah é nula. O grupo libanęs é patrocinado pelos aiatolás do Iră. Há anos os iranianos apóiam grupos terroristas, na tentativa de camuflar seu projeto nuclear. Nova crise na regiăo é um lembrete de uma realidade que as pessoas tęm dificuldade em aceitar, a de que certas questőes mundiais simplesmente năo tęm soluçăo a vista.Dizer que Israel possui armas nucleares é certo, pois os EUA fecham os olhos para isso. Entretanto ases instalaçőes nucleares estăo bem longe de civis, em localizaçőes remotas sem populaçőes por perto. Por outro lado, os terroristas usam os civis como escudo, daí as proporçőes do ataques se tornam injustas. Para o advogado especialista em questőes humano, Chibli Mallat, 46 anos, é candidato ŕ presidęncia da república do Líbano, segundo estimativas ele tem grande chances de ser eleito nas próximas eleiçőes previstas para 2007.

“O caso do Hezbollah é, de certa forma, mais simples. O terrorista năo quer negociar com Israel, quer que o governo libanęs o faça. Israel com certeza adoraria negociar com o governo libanęs. A dificuldade é que, do jeito que as coisas estăo, as conversaçőes năo podem ser feitas diretamente, precisam da intermediaçăo das Naçőes Unidas” afirma Mallat. A verdade sobre essa regiăo é única. “Temos de encarar cada fato do oriente médio sabendo que, sempre foi assim, ŕ questăo é olhar numa expectativa, bíblica. Jamais devemos esquecer que o oriente médio, Israel e seus vizinhos sempre serăo o relógio do apocalipse”, explica Gordon chown, teólogo por Cambridge Inglaterra, mestre em divindade por Wetminster.



Antes da destruiçăo



Antes de a guerra começar no sul do Líbano. A sociedade vinha num crescente progresso cultural e econômico. O país florescia em um levante de conquista sustentável, sendo rota do oriente médio, tendo portos e aeroportos bem equipados, sua economia apontava um grande salto de uma década de crescimento, ininterrupto.Havia nas ruas grandes quantidade de turistas de franceses, canadenses, ingleses, argentinos e brasileiros, Beirute ostentava o charme de ser considerada a Paris do oriente médio.O mundo via o Líbano como uma naçăo, onde se abraçam todos os povos, de sul-americanos, europeus e árabes.Antes da guerra do terror começar no Líbano sua populaçăo galgava muita esperança já que a populaçăo desfrutava de boa escolaridade, sendo cerca de 90% alfabetizado, e, tendo: universidades e faculdades com bons currículos em todos os setores econômicos e sociais. A esperança emanava no coraçăo do libanęs. Agora só restou esperar pelo fim da guerra e pelo extermínio total do hezbollah.

As ruas de Beirute era um fervilhar de pessoas, o centro das cidades tinha um forte comércio.O povo libanęs em si mesmo é muito empreendedor, é de natural tem um variado ramos de serviços. Além de ostentar uma ampla culinária de dar água na boca de qualquer um. A sociedade um modo geral possui uma cultura que mistura os dois continentes de uma forma simples e exótica ao mesmo tempo. No aspecto religioso, existe liberdade para se prestar culto. O islamismo, cristianismo e os drusos compőem a cultura religiosa desse povo. O Islamismo por sua vez, se divide entre sunitas e xiitas, o cristianismo entre católicos maronita que săo ligados a Roma e católicos ortodoxos, mais os protestantes. Já os drusos săo uma seita secreta bem antiga que mistura ritos religiosos do cristianismo com o islă. É difícil imaginar uma a crença como essa, que mistura duas grandes religiőes ao mesmo tempo, mas é nessa fascinante mistura que se encontra a sociedade libanesa. Bem certo que hoje destruída sem perspectivas de vida.



O clamor dos missionários



Tudo começou a piorar quando.“Hezbollah endoideceu e se escondeu no meio do povo, culminando no ataque dos israelenses nas esquinas das ruas de Beirute” explica o diretor internacional da fundaçăo barnabé Patrick Sookhdeo. As ruas começaram a cheirar morte e tudo foi para os ares. A economia parou, falta de tudo por lá. Os alimentos subiram cerca de 600%. Segundo ás principais agęncias de missőes, os libaneses carecem de tudo que se imagina, de alimentos a remédios, de barracas á abrigos. Tudo por aqui se encontra debaixo de cinzas, os cristăos também sofrem, muitas dezenas deles, já foram mortos. A naçăo libanesa permite a liberdade religiosa, mas por terem um exército inexpressível năo puderam contem a investida insana do hezbollah contra o estado de Israel. Agora os cristăos também sofrem com a guerra, as igrejas viraram templos subterrâneos.

Tudo se tornou dificílimo, pois falta a populaçăo cristă e islâmica tudo que se imagina, as escolas estăo paradas o comércio inexiste. As praias que por sua vez antes da guerra eram lotadas, agora beira a um deserto só. Os missionários fazem o que pode, para ajudar a socorrer ás vitimas. As agęncias cristăs clamam por profissionais da área da saúde, como médicos e enfermeiros. Os missionários calculam que a situaçăo năo ira melhorar enquanto năo chegar ŕ força de paz da ONU. A soluçăo imediata seria Israel liberar a passagens para que ajuda chegue ao libanęs, mas segundo a imprensa internacional e de acordo com pronunciamento do premier israelense, Ehud Olmert. “Abrir a passagem dos aeroportos e estradas seria o mesmo que deixar o caminho aberto para hezbollah andar. Năo dá, o jeito e fechar tudo”, explica o premier. As comissőes de ajuda para refugiados de guerra, como cruz vermelha e outras agęncias cristăs se empenham em fazer o que estăo ao seu alcance, mas tratando dessa guerra sem vencedores, os mortos, principalmente civis se amontoam no sul do Líbano, ainda năo se sabe o que vai acontecer com este povo, mais um a coisas e certa, Beirute terá que ser reconstruída pedra sobre pedra.

A esperança agora é que o hezbollah seja aniquilado para a paz retornar a esse povo, tăo cheio de vida e de uma força impressionante para se renovar. A nós só resta esperar para que a vontade divina e as lideranças de Israel e Líbano cheguem a um acordo, onde aja paz. E para que as crianças e os cidadăos libaneses voltem ao normal de seu cotidiano. Lembre–se toda ajuda aos libaneses é bem vinda. Por isso se o leitor deseja ajudar ás vitimas dessa guerra, entre em contato com as agęncias missionárias e as comissőes de ajuda aos refugiados. De forma desumana e criminosa, os terroristas se esconde no meio dos libaneses, sempre patrocinados pelos xiitas do Iră. Nesta guerra de ódio e afronta contra a vida humano, o hezbollah utiliza todas as armas que se podem usar contra o Estado Judeu. Crianças săo recrutadas e persuadidas a crescer com ódio de judeus.Tudo em prol do islă! Tendo em si um único lema. Destruir Israel.Lembre somente o príncipe da paz, trará paz ás naçőes. Até a próxima...



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Quem săo os grupo terroristas do Oriente Médio



O Hezbollah, o Hamas e a Al Qaeda compartilham a abominável estratégia do homem-bomba. Em princípio, esses movimentos radicais islâmicos querem a destruiçăo do Estado de Israel e a construçăo de Estados teocráticos. Aí começam as diferenças. A Al Qaeda é um movimento global, sem vínculos territoriais ou nacionais. Seu objetivo é um califado mundial e a destruiçăo de seu pior inimigo, a vertente xiita do Islă. O Hezbollah representa a comunidade xiita do Líbano, tem um braço político, com participaçăo no governo libanęs, e outro social. O Hamas ganhou as últimas eleiçőes palestinas. O Hezbollah é uma criaçăo dos aiatolás do Iră. O Hamas foi financiado pelos xeques sunitas da Arábia Saudita, cujo maior inimigo săo exatamente os xiitas iranianos. Fonte almanaque, 2005 editora abril.



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Quem é quem na guerra do Líbano





Israel

Único país democrático do oriente médio, o segundo maior poderio bélico do mundo.



Hezbollah

Grupo que se denomina e se intitula “partido de Deus”, seu principal lema destruir Israel.

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