Nossa mãe gentil, pátria amada Brasil


Verde, amarelo, azul e branco essas são ás cores de nossa pátria. Centenas de igrejas evangélicas proclamam a Jesus Cristo com salvador. O Brasil é tido como um celeiro de missões.

Brasil um lugar feliz de se viver, apesar da desigualdade social. Uma nação de mil povos. Onde não existe uma só raça, mais uma salada mista de povos e culturas que quando juntadas produzem um único nome, Brasileiro. Temos a maior produção de grãos do mundo, pena que milhares de cidadão passem fome. A indústria tem enorme capacidade de produzir, todo o tipo de coisa. Temos uma alta suficiência de petróleo e dominamos a tecnologia de combustível, ecologicamente correto. Todavia, a falta de vontade política, e, a corrupção do governo e congresso nacional faz tudo fica estagnado sem tempo para despertar. Temos um grande potencial de evangelismo, as igrejas protestantes são fortes, mas estão cheias de lobos maus, que se intitulam pastores, esquecendo do primeiro amor. Alguns desses pastores se tornaram verdadeiros mercenários da fé cristã, deixando a ortodoxia bíblica e enganando o povo. Sobre tudo isso reveja nosso país no texto que segue.


O que dizer de nossa Terra? Nossa mãe gentil, de um povo heróico o brado retumbante. O brasileiro é assim, um povo cheio de esperança que nunca desiste da vida, sempre busca o melhor. Do Acre ao Rio Grande do sul, somos estimadamente 190 milhões habitantes. Não somos uma única raça, nossa nação se formou da mistura, do índio, negro, branco e os asiáticos.
Do simples arroz e feijão a pratos sofisticados temos uma das mais requintadas culinárias do mundo, mas infelizmente milhares de brasileiro passam fome e em alguns lugares existe risco de morte. Isso é um problema enfrentado há décadas, sai e entram governos isso não muda. Segundo sociólogos e antropólogos, sem leis de incentivos sociais e projetos de educação o país não vai se transformar. Além do déficit educacional e social, o Brasil sofre com a migração do nordeste para sul. Isto acontece há mais de cem anos, pois o sudeste recebeu uma enorme quantidade de indústrias de todos os níveis, já o norte e nordeste sofrem desde água potável a de infra-estrutura.
Durante anos os políticos do norte e nordeste trataram o povo como um produto a ser comprado e isso trouxe grandes malefícios, sociais e econômicos a região. O coronelismo, ainda se faz latente na região periférica. O sul e sudeste têm certa estrutura econômica, mas faltam políticas sociais para sanar o crescimento populacional. A violência no Rio de Janeiro e São Paulo é o espelho desse problema que desde década de 70 vêem crescendo. O empenho das ONG ajuda a controlar a escola do crime, porém falta vontade política para mudar isso. O mundo vem o Brasil como um elefante branco, gigante mórbido sem tempo definido para despertar.

Por dentro do Brasil

O brasileiro dá show aonde vai, o estrangeiro quando chega ao Brasil é recebido com um sorriso impar, jamais presenciado em outra parte do mundo. Os estudiosos em antropologia, ainda não sabem explicar o fato de o brasileiro ser tão alegre e hospitaleiro. Para o estrangeiro esse é o verdadeiro jeitinho brasileiro. Em toda esquina brasileira é fácil notar um cidadão ganhando a vida com seu trabalho justo. De carrinhos de cachorros quentes a feiras livres ou no litoral brasileiro é notório que o cidadão por aqui nunca deixa a peteca cair.
A cultura da população brasileira é riquíssima. Em todo o território nacional o povo celebra seu amor pelo esporte mais popular. O futebol é o mais visto pela TV e o mais praticado em todos os Estados. Especialistas em esporte alegam isso à miscigenação, do negro, índio, branco, árabe e asiático. A culinária trás em seu âmago o charme de centenas de pratos típicos enobrecendo o sabor da comida brasileira. Os negros inventaram a feijoada, comida feita com carnes de porcos e temperada de forma sutil com temperos portugueses e africanos. Já a macarronada e a polenta chegaram ao Brasil depois da imigração italiana após a assinatura da lei áurea, dá qual libertou os negros da escravidão. Os portugueses trouxeram o sabor do bacalhau que hoje ó o prato principal, na páscoa. O kibe, introduzido pelos árabes, o pastel popularizado, pelos chineses e japoneses.
Uma pouca minoria é privilegiada, riquíssima, a grande maioria da população é operária, ou trabalha no ramo de prestação de serviço. O Brasil também sofre com o trabalho informal, onde o individuo trabalha sem registro trabalhista. Isto há décadas acarreta um déficit na arrecadação de imposto pela qual o governo ainda não sabe como solucionar, pois há grande massa das empresas brasileiras possuem uma alta taxa de impostos, funcionando como uma bola de neve tributária. No final de tudo essa bola de neve termina no bolso do brasileiro principalmente a classe menos favorecida.
Segundo estudiosos do Brasil a crise cultural e educacional tem um principio vindo desde a época que o éramos colônia. Isso culminou num censo demagógico onde o mais poderoso explora o pobre. O coronelismo é algo real em nossa sociedade, desde os primórdios tivemos uma cultural de exploração, o colono vendia sua força de trabalho em troca de comida, os princípios educacionais eram esquecidos ás escolas e faculdades eram para os filhos de coronéis. Isto mudou? Na pratica não. Grande percentual dos alunos de faculdades públicas foram alunos no ensino particular. E por que acontece isso? Os motivos são óbvios, já que o ensino público no Brasil é precário, as verbas destinadas para as escolas, são desviadas, nunca chega diretamente para ser investido no aluno, sempre tem intermediário, seja ele um político ou uma prefeitura.
O analfabetismo atinge 10,8 % da população brasileira com mais de 10 anos. Existem no Brasil 2, 5 milhões de professores de ensino básico em escolas publicas e particulares, poucos professores se dedicam em período integral. Cada Estado tem um piso salarial em média. Segundo estatísticas de 2001 do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o salário médio de um professor de 1º a 4º série do ensino fundamental era de 461,67 reais; de 5º a 8º série, de 599,85; e do médio de 866,23 reais. Somente 9 % dos jovens entre 17 á 24 anos cursam o ensino superior isto esta muito aquém dos planos do ministério da educação que planeja até 2011 chegar aos 30%.
Um ditado popular diz, “saúde tem que ser levado a serio”, no caso do Brasil isto parece brincadeira, a constituição de 1988 garante que todo brasileiro tem o direito de saúde, independente da sua classe social. Na verdade isto não acontece, a falta de leito nos hospitais público é latente, em muitos aspectos houve crescimento. O remédio genérico foi um marco, pois possibilitou o acesso da população carente ao tratamento da AIDS, antes ineficiente, agora, se estende a toda a sociedade.
No primeiro semestre deste ano a economia e a desvalorização do dólar frente ao Real trouxeram grande euforia no mercado financeiro, isto causou um abalo na indústria brasileira, principalmente nos setores que exportam. Esse fenômeno econômico se deve por causa da sensibilidade econômica do Brasil, frente a outros paises com as finanças mais estáveis. Os especialistas vêem com certa cautela essa euforia no mercado. O governo garante que continua tudo sobre controle, mesmo sabendo que centenas de economistas fazem alerta estado frágil de nossa economia.

Cristianização brasileira

A religião é presente na vida de todo o brasileiro, na arquitetura das cidades, nas periferias, na alta sociedade. O país alguns anos atrás era tido como uma nação católica, mas em meados das décadas de 80 e 90 houve uma explosão de crescimento dos evangélicos o poderio centenário da igreja católica enfraqueceu. Até os anos oitenta 80% da população eram tidos como apostólica romana, com a revolução gospel, a emigração catolicismo para o protestantismo foi notória, o brasileiro deixou de ser católico para ser “crente”. Entretanto, não podemos deixar de lado o sincretismo religioso do povo brasileiro.
Os católicos são os campeões, pois são católicos dominicais e espíritas de sexta-feira. Isto é notório na sociedade, pois o ultimo censo do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas houve uma mudança no cenário cristão brasileiro, antes os católicos romanos tinham hegemonia com quase 80% da população de denominando católicos, agora esta cena mudou, hoje os evangélicos atinge estimadamente 16 % da população evangélica. Isto demonstra que a grande massa da população tem fundamentos cristãos em sua educação de base.
Para entendemos evangelização brasileira, primeiramente precisamos rever o processo pelo qual o país foi cristianizado. Quando os portugueses consumaram o descobrimento do Brasil. Junto com eles chegaram o uma ordem de padres chamada jesuítas, essa comissão sacerdotal foi encarregada de anunciar e catequizar os primeiros habitantes do Brasil - os índios. Não podemos ignorar a carnificina imposta pelos portugueses. Entretanto, foi o principio das boas novas no Brasil.
Em sete de março de 1557, chegou ao Rio de Janeiro um grupo de huguenotes que eram provavelmente suíços, cujo propósito era ajudar a estabelecer um refúgio para os calvinistas perseguidos na França. Eles foram os primeiros protestantes que chegaram à nova Terra descoberta pelos portugueses perseguidos também Rio de Janeiro, em virtude de sua fé, alguns conseguiram escapar; outros, porém, foram condenados à morte, em 1558, por Villegaignon. Depois de enforcados, seus corpos foram atirados de um despenhadeiro. Antes, porém, de serem mortos, foram obrigados a professar, por escrito, sua fé. E tiveram de fazer isso num prazo de doze horas, respondendo a uma série de perguntas. Obedeceram. Escreveram a primeira confissão de fé na América, sabendo que com ela estavam assinando a sua própria sentença de morte.
Em meados de 1855 o médico Dr. Robert Kalley, escocês veio para o Brasil como missionário, criando no dia 10 de maio a primeira Igreja Evangélica de estilo congregacionalista e de fala portuguesa no Brasil: Em 1916, com a união de diferentes denominações evangélicas, foi registrada a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais. No sul do Brasil estavam radicados muitos alemães evangélicos em congregações independentes que se reuniam livremente. Parte destas congregações era de linha pietista e outra parte era formada por comunidades tradicionais e sem muita espiritualidade. A maioria dissidente da Igreja Luterana, e que mantiveram suas culturas e tradições.
Após a segunda guerra mundial, principalmente no continente América, houve o surgimento do movimento pentecostal, esse cisma se espalhou rapidamente. A revolução industrial ajudou muito para espalhar o fervor missionário o forte impulso literário colaborou para difusão da bíblia, antes proibida de ser lida pela Santa Fé. Mesmo com essas barreiras imposta pelo catolicismo. O livre comércio de vendas de bíblias contribuiu muito para o sucesso missionário no Brasil. A expansão do pentecostal teve três etapas importantes de 1910 – 1950, iniciada em Belém do Pará com a chegada das Assembléia de Deus e da Congregação Cristã. Hoje a Assembléia de Deus se tornou o maior movimento pentecostal no país com mais de trezentos mil templos. A segunda fase desse movimento começou de 1950 – 1970. Esse fenômeno missionário teve grande contribuição pelo boom econômico e urbano iniciado no governo de Juscelino Kubitschek. As cidades começaram a se tornar mais urbanizadas e a cultura pop norte americana tinha se difundido na sociedade. A igreja que marcou essa época foi Igreja do Evangelho Quadrangular, Brasil para Cristo e Deus é Amor.
A terceira e ultima fase urgiu nos anos 70, o ensino doutrinário foi marcado pela teologia da prosperidade. A igreja Universal juntamente com a igreja Renascer em Cristo são as principais igrejas a pregar esse ensino. O protestantismo possui um fenômeno, no qual seus lideres podem se romper por não concordarem com as doutrinas.
Pesquisa do IBGE calcula - se que a exista centenas de denominações evangélicas, isto ocorre, pois cada um tem uma doutrina ou costume em que acredita.

Cenário religioso

Atualmente o Brasil vive uma crise de identidade muito grande no meio evangélico. Existem milhares de pastores evangélicos que vivem de forma plena a ortodoxia bíblica. Centenas deles são mercenários da fé que usam os meios evangélicos para se auto favorecer. O comércio sobre o nome de Jesus é muito grande, hoje há espaços comerciais que tomam quarteirões, e, nesses locais vendem de tudo, desde chaveiros e pequenas bugigangas até livros teológicos de escritores renomados.
O primeiro amor missionário deixou de ser a principal ordenança. O ide de por todo mundo, ficou um pouco de lado. A igreja evangélica brasileira ficou fria, sem vocação para missões. A liderança deixou de investir em missões para revestir seus templos com o mais fino luxo que o dinheiro pode comprar. Mas nem tudo esta perdido, pois existem igrejas que deixam de cobrir seus telhados para investir em missões. Segundo a agência JOCUM – jovens com uma missão, falta muita vontade das igrejas para investir em missões no Brasil. “A liderança evangélica não vê missões como investimento, elas se preocupam com infra-estrutura local do que em patrocinar um missionário” afirma o índio missionário da missão trans-mundial. Os lugares de difícil acesso são esquecidos pelos pastores, a zona rural é quase um deserto de igrejas evangélicas, questiona o missionário Ernesto Ruas da Missão AMEM.
O problema fica mais alarmante no interior do Brasil, principalmente em locais como vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Os habitantes desses lugares são totalmente esquecidos, por governos e o mais triste saber que em muitos casos a igreja também se esquece desse povo sofrido.
A visão de missões e do Ide ficou desconexa, cheirando museu, a ordenanças de pregar a palavras até os confins da Terra, parece coisa do passado. “Agora o lema e venha casa de Deus nos finais de semana, para serem prósperos”. O dizimo e as ofertas são bíblicos o mau desse ensino e o valor que liderança de algumas igrejas brasileiras dá a isto, pois á bíblia diz o amor ao dinheiro é a origem de todos os males.
Existe outro problema muito presente no evangélico brasileiro como disse o pastor e teólogo Augustus Nicodemos. “Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (cosmovisão)”.
Centenas igrejas pentecostais faz da fé cristã uma verdadeira farofa. Essa mistura pode tudo de um pouco, desde sal grosso, kit da rainha Ester, cajado de Moises e até caspa de ouro. Só podemos entender esse feito à herança dos negros e do misticismo gerado da união do catolicismo com os cultos afros.O islamismo tem se estagnado por causa da apreensão, do terrorismo, mas deixou de ser uma religião de árabes, para ser bem vista aos olhos de brasileiros que não tem origem árabe. O espiritismo de Alan Kardek é o movimento sectário que mais cresce no Brasil, esse movimento tem facetas de ser filantrópico e de ajuda humanitária, isso tem atraído milhares de adeptos que antes professavam a fé cristã.
Tantas coisas têm em nossa nação. Hoje somos uma pátria privilegiada com a liberdade de expressar o que cremos como religião. Oremos por nosso povo, oremos por nossos governantes, oremos por nossos professores, por nossos pastores. “O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.” SALMOS 72:17. Bem aventurado seja o Brasil, nossa nação, nossa pátria, nossa mãe gentil. Sempre devemos abençoar a Terra em que nascemos, pois nela crescemos. Até a próxima.

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